O patrimônio cultural no contexto do desenvolvimento territorial sustentável: o papel da dimensão institucional em Florianópolis

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2237-9290.2022.001.0012

Palavras-chave:

Patrimônio Cultural, Desenvolvimento Territorial Sustentável, Inovação Social, Dimensão Institucional em Florianópolis

Resumo

O debate sobre o patrimônio cultural e o desenvolvimento territorial sustentável tem sido fundamental para a criação de estratégias que garantam não apenas desenvolvimento econômico, mas, sobretudo, desenvolvimento socioambiental. O objetivo desta pesquisa foi analisar se o segmento do patrimônio cultural em Florianópolis, a partir da dimensão institucional (leis, decretos e projetos), tem sido um eixo articulador de projetos inovadores de desenvolvimento territorial sustentável. O estudo aqui apresentado tem como base a abordagem do desenvolvimento territorial sustentável. Trata-se de pesquisa predominantemente qualitativa, com abordagens de caráter exploratório e descritivo, que utilizou a bibliometria e a análise documental para a coleta de dados. O mapeamento realizado em documentos oficiais do município apontou a importância, para o patrimônio cultural, tanto da conservação ambiental quanto do investimento em infraestrutura. Além disso, aspectos como os relacionados com o resgate da dimensão sociocultural do território e o despertar do sentimento de pertencimento também estiveram presentes. Todavia esses mecanismos de planejamento territorial ainda tangenciam a abordagem do desenvolvimento territorial sustentável, pois não têm buscado inserir a problemática da sustentabilidade no centro da gestão e do planejamento municipal.

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Biografia do Autor

Luciana Francisco de Abreu Ronconi, Universidade do Estado de Santa Catarina

Graduação em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Graduação em História pela Universidade de São Paulo, Mestrado em Serviço Social pela Universidade Federal de Santa Catarina, Doutorado em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina e Pós-doutorado na Universidade Técnica de Lisboa, no âmbito do Centro de Investigação em Sociologia Econômica e das Organizações do Instituto Superior de Economia e Gestão. Professora da Universidade do Estado de Santa Catarina ministrando aulas no Curso de Administração Pública do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas - ESAG. Membro do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Inovações Sociais na Esfera Pública - NISP e do Grupo de Pesquisa Co-produção do Bem Público: Accountability e Gestão - POLITEIA. Professora do Programa de Pós-Graduação em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socioambiental do Centro de Ciências Humanas e da Educação - FAED da UDESC.

Gabriel Bertimes Di Bernardi Lopes, Universidade do Estado de Santa Catarina

Professor do Departamento de Administração Pública da Universidade do Estado de Santa Catarina. Pós-Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina. Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Santa Catarina. Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade da Universidade Federal de Santa Catarina. Bacharelado no Departamento de Geografia da Universidade do Estado de Santa Catarina. Pesquisador do NISP - Núcleo de Inovações Sociais na Esfera Pública e do SITUS - Território, Arquitetura e Cidadania. Registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina, CREA-SC 154589-3.

Maria Luísa Zapelini Backes, Universidade do Estado de Santa Catarina

Graduanda em Administração Pública pela Universidade do Estado de Santa Catarina, Bolsista de Apoio Técnico do projeto "Inovação social e desenvolvimento territorial sustentável". 

Mariana Rocha Miranda, Universidade do Estado de Santa Catarina

Graduanda em Administração Pública pela Universidade do Estado de Santa Catarina. Bolsista do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Inovações Sociais na Esfera Pública - NISP e do Projeto Inovação social e Desenvolvimento Territorial Sustentável.

Publicado

2022-05-29

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente