Germinação e emergência de Miconia sp (Melastomataceae)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2022.001.0002

Palavras-chave:

Ácido giberélico, Crescimento, Estabelecimento de mudas, Temperatura

Resumo

Melastomataceae é uma das famílias predominantes nos Campos Gerais Paranaenses. No entanto, a germinação e o crescimento inicial da espécie na região têm sido pouco estudados. Para investigar a germinação, emergência e crescimento inicial de cinco espécies de Melastomataceae no Parque Estadual do Guartelá e no Parque Estadual de Vila Velha, foram realizados bioensaios de germinação e testes de emergência a 20 ºC, 25 ºC e 30 ºC em um ambiente de germinação câmara e o crescimento inicial foi avaliado em casa de vegetação. Miconia cinerascens e Miconia sellowiana apresentaram maior porcentagem de germinação (% G) a 25 ºC e 30 ºC. M. auricoma e M. ligustroides não apresentaram diferença na porcentagem de germinação nas três temperaturas testadas, mas a germinação atrasou a 20 °C. M. radii germinou apenas a 25 ºC e 20 ºC. A emergência foi lenta, tanto em casa de vegetação quanto em B.O.D, com a germinação final de M. sellowiana concluída em cerca de 70 dias na casa de vegetação. As temperaturas de 25 ºC e 30 ºC foram consideradas um fator importante na germinação de espécies de Melastomataceae nos Campos Gerais, sendo que M. Auricoma teve crescimento inicial lento.

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Biografia do Autor

Renata Gomes de Oliveira Guerreiro, Universidade Estadual de Maringá

Graduada em Ciências Biológicas (Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade Estadual de Maringá,doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Biologia Comparada - UEM, mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Biologia Comparada da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e especialista em Análise Ambiental pelo Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR). Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em ecofisiologia vegetal, foi monitora do Horto de plantas medicinais professora Irenice Silva na Universidade Estadual de Maringá (UEM), do curso sobre plantas medicinais para a Universidade Aberta à Terceira Idade - UNATI e monitora voluntária na disciplina de morfologia e anatomia vegetal na Universidade Estadual de Maringá. E-mail: reguerreiro15@gmail.com Bióloga, Mestre em Biologia das Interações Orgânicas. Doutoranda do P´rograma de Pós-Graduação em Biologia Comparada.

Taysi Pereira Firmino, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas pela Universidade Paranaense - UNIPAR (2012), Mestrado em Biologia das Interações Orgânicas pelo Programa de Pós-Graduação em Biologia Comparada da Universidade Estadual de Maringá - UEM (2016), e Doutorado em Biologia das Interações Orgânicas (PGB-UEM 2020). Desenvolve pesquisas voltadas à área de Fisiologia Vegetal com ênfase em germinação, crescimento e adaptação de plantas nativas em diferentes condições de luminosidade e regime hídrico. Possui experiência na quantificação de pigmentos fotossintéticos e carboidratos não estruturais, bem como em análise anatômica foliar.

Luiz Antônio de Souza, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em História Natural (Ciências Biológicas) pela Faculdade de Ciências e Letras de São José do Rio Preto, hoje Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) (1972), mestrado em Ciências Biológicas (Botânica) pela Universidade de São Paulo (USP) (1978) e doutorado em Ciências Biológicas (Botânica) pela Universidade de São Paulo (USP) (1981). Atualmente, é professor titular da Universidade Estadual de Maringá (UEM), professor e orientador em programa de pós-graduação stricto sensu em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais e em Biologia Comparada na UEM. É bolsista de produtividade em pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Atua como consultor/assessor em várias revistas científicas e foi membro do Conselho Superior da Sociedade Botânica do Brasil (2009-2012). Desenvolve pesquisa na área de Botânica, com ênfase em Morfoanatomia de órgãos reprodutivos (flor, fruto e semente) e de plântula. 

Mariza Barion Romagnolo, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Maringá (1993), mestrado em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais pela Universidade Estadual de Maringá (1997) e doutorado em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais pela Universidade Estadual de Maringá (2003). Atualmente é professor associado a da Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Levantamento Florístico, Dinâmica e Estrutura de Vegetação. 

Lindamir Hernandez Pastorini, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em Ciências Licenciatura Curta pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande (1991), graduação em Ciências Licenciatura Plena Em Biologia pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande (1993), mestrado em Fisiologia Vegetal pela Universidade Federal de Pelotas (1998) e doutorado em Ciências, área de concentração Produção Vegetal, pela Universidade Federal de Pelotas (2003). Possui experiência docente no ensino superior, lecionando disciplinas de Botânica e fisiologia vegetal na graduação e pós-graduação. Orienta acadêmicos em trabalhos de TCC, iniciação científica, mestrado e doutorado. Coordena e participa de projetos de pesquisa contemplando a área de ecologia e fisiologia florestal. Tem como áreas de estudo da germinação e crescimento inicial de espécies florestais submetidas ao alagamento e suspensão hídrica, metabolismo vegetal e pesquisa com espécies florestais com potencial fitotóxico e alelopático. Atualmente é professora da UEM, junto ao Departamento de Biologia do Centro de Ciências Biológicas, área Botânica/Fisiologia Vegetal e do Programa de Pós-Graduação em Biologia Comparada (PGB).

Publicado

2023-01-09