Estudo comparativo de estruturas de contenção objetivando otimizar a pegada de carbono

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.001.0040

Palavras-chave:

Geogrelha, Talude, Geomorfologia

Resumo

Áreas urbanas são comumente desenvolvidas com planejamentos inadequados, o que pode acarretar o assentamento de comunidades em locais instáveis, criando a necessidade de relocação dos assentamentos para locais apropriados ou a estabilização do relevo. Essas ações devem ser aliadas a práticas voltadas a diminuição de impactos ambientais como a emissão de CO2. Portanto, o presente trabalho teve como objetivo comparar a pegada de carbono de estruturas de solo reforçado com um método convencional. Foram projetados dois tipos de estrutura de contenção com solo reforçado por geogrelhas como alternativa a um muro de flexão de concreto armado. Após o processo de dimensionamento, foi estimado o volume de material necessário para cada estrutura e a quantidade de emissões de CO2 relacionados a sua produção. As estruturas de solo reforçado por geogrelhas obtiveram uma pegada de carbono muito menor quando comparadas ao muro de flexão. Em virtude da crescente demanda da estabilização do relevo em áreas urbanas, estruturas de menor impacto ao meio ambiente devem ser priorizadas especialmente quando possam promover o crescimento da vegetação. Sendo assim, as estruturas de solo reforçado por geogrelhas, são uma grande alternativa de menor pegada de carbono, que podem trazer diversos benefícios a paisagem, como um aumento na área vegetada.

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Biografia do Autor

João Vitor de Almeida Bezerra, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Graduado em Engenharia Civil pela Faculdade de Ciências Exatas de Garanhuns - FACEG, com habilidades em mapeamento topográfico, geoprocessamento, avaliação de áreas de risco, análise da estabilidade de encostas e taludes, estudos ambientais e dimensionamento de estruturas de contenção. Pós-graduado em Engenharia Ambiental e Saneamento Básico pela Universidade Estácio de Sá - UNESA. Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais - PPCIAM na Universidade Federal Rural de Garanhuns - UFRPE.

Tiago Gripp Mota, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Graduado em Ciências Biológicas pela UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS(2004). Últimas experiências profissionais: técnico em informações geográficas e estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), monitoramento de ictiofauna, resgate de fauna, preceptor da Universidade de Uberaba, professor da secretaria estadual de educação de Minas Gerais e professor de ensino médio e fundamental no Colégio Pitágoras - unidade Carajás. Experiência acadêmica: monitor das disciplinas de Zoologia I e II na Universidade Federal de Minas Gerais, pesquisador (iniciação científica) na área de ecologia de peixes de água doce, atuando principalmente nos seguintes temas: ecologia, espécies exóticas e peixes e coordenador/monitor de projeto de educação ambiental intitulado: Pampulha Limpa. Cursou a grande maioria das disciplinas do Mestrado em Ecologia, pelo programa de pós-graduação em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre - ECMVS/UFMG. 

Horasa Maria Lima da Silva Andrade, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Doutora em Etnobiologia e Conservação da Natureza- PPGEtno pela Universidade Federal Rural de Pernambuco-UFRPE; Mestra em Ciências Florestais (UFRPE); Graduada em Agronomia (UFRPE); É Especialista em Administração Escolar e Planejamento Educacional (UFPE). É professora Adjunta da Unidade Acadêmica de Garanhuns, da Universidade Federal Rural de Pernambuco onde coordena o Centro Vocacional Tecnológico em Produção Orgânica e Agroecológica, a Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Econômicos Solidários, da Agroecologia e Agricultura Familiar- Incubadora AGROFAMILIAR e é membro do Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Agroecologia e Agricultura Familiar e Camponesa (AGROFAMILIAR). É Vice coordenadora do Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais da UAG UFRPE, o PPCIAM. Ministra as disciplinas de Extensão Rural e Associativismo, Cooperativismo e Economia Solidária. Atuou em Programas e projetos de Educação do Campo, cooperativismo e Economia Solidária, Agroecologia e Agricultura Familiar, financiados pelo CNPq e outros agentes financiadores. Atua e tem interesse e experiência nas áreas voltadas ao ensino, pesquisa e extensão em Agroecologia, Agricultura Familiar, Extensão Rural, Planejamento e Educação Ambiental e do Campo. Participa de grupos de estudo e pesquisa voltados à Agroecologia, Percepção, Educação do Campo, Agricultura familiar e camponesa, Extensão Rural, Política Públicas e Desenvolvimento Local e Rural Sustentáveis. 

Luciano Pires de Andrade, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Graduado em AGRONOMIA pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1998), graduação em Comunicação Social pela Universidade Católica de Pernambuco (1992) e GRADUAÇÃO DE PROFESSORES DA PARTE DE FORMAÇÃO ESPECIAL (Licenciatura em Ciências Agrárias) pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2003). Possui mestrado em Administração Rural e Comunicação Rural pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2000).Doutor em Etnobiologia e Conservação da Natureza pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. Atualmente é professor adjunto da UFRPE na Unidade Acadêmica de Garanhuns, e é um dos coordenadores do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Agroecologia e Agricultura Familiar e Camponesa (NÚCLEO AGROFAMILIAR). Pesquisa e atua nas áreas de extensão rural, desenvolvimento rural sustentável, economia ecológica, agricultura familiar, agroecologia, políticas públicas e cooperativismo.

Ricardo Brauer Vigoderis, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Professor adjunto da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Garanhuns, possui graduação em Engenharia agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (2000), mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (2002) e doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (2006). Participou de projetos ligados a qualidade do ar e instrumentação na Universidade de Kentucky-EUA (2005). Tem experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Engenharia de Construções Rurais e na Utilização de Energias renováveis na Agricultura, atuando principalmente nos seguintes temas: Climatização do ambiente e conforto ambiental, Bem-estar animal e Ambiência, Energização Rural e Utilização de Energias renováveis, Uso de materiais alternativos na confecção de aquecedores solares de água. Geotecnologias aplicadas ao meio ambiente. conservação de água e solo. Faz parte do programa de pós-graduação em Ciências Ambientais da UFRPE-UAG.

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Publicado

2020-01-06

Edição

v. 11 n. 1 (2020): Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais - Dez 2019, Jan 2020

Seção

Tecnologia, Modelagem e Geoprocessamento

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